por Luciano Melo
Os pedregulhos saltando no cristal do riacho trincavam a água como os caquinhos azarados de um espelho qualquer. A cada latejo na gélida pista, um cortante zunido enxotava as aves de inverno dos galhos ensaboados de neve, batendo asas em frenesi. George T. Schiefer nunca se esquecera daquilo. “Minha árvore de açúcar”, ria, quebrando as folhas da macieira revestidas de gelo.
As faíscas das pedras talhando a solidez do córrego. Asas. Frenesi nos olhos. A paisagem açucarada. A s manhãs de T. Schielfer na abadia.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário